sexta-feira, 13 de setembro de 2013

História gastronômica de Minas Gerais.


 Durante 03 anos de trabalho no Santuário Nossa Senhora da Piedade em Minas Gerais realizei um trabalho de pesquisa sobre a culinária mineira e suas origens, não só uma pesquisa teórica mas, as formas originais de preparo e cocção.
Quando comecei, eu mesma não sabia, como um lugar que não possuía nem água, poderia registrar a história gastronômica de Minas Gerais.
Foi no final do ciclo do ouro que a "perda" da riqueza aurífera, levou milhares de pessoas à Serra da Piedade em busca de forças espirituais para o difícil recomeço,sem a ilusão da fortuna rápida. Essas pessoas levaram para o Santuário da Piedade as três fazes da Culinária Mineira:
 A comida de borralho;
A comida de embornal;
A comida de fazenda;
E as influências gastronômicas dos imigrantes;
Cada fase da gastronomia mineira deixou no Santuário uma marca distinta.
O pernil de porco assado puro. Vem da época do borralho até hoje, outro que dura até hoje é o pão de queijo da época das grandes fazendas. O  jiló planta nativa sempre foi um dos salvadores da pátria durante o período de fome que assolou Minas Gerais nos idos de 1700. A farinha de trigo, só chega mesmo com a visita de D. Pedro II em 1881.
Antes pães e quitandas tinha como base o fubá, a farinha de mandioca, e as féculas de mandioca(polvilho) , e de milho(maizena).

Queijo do Frei Rosário, cura em caverna durante uma média de  60 dias, por processo de afinamento, Influência  da gastronomia francesa..Este queijo se encontra a venda no Santuário Nossa Senhora da Piedade, mas a produção é de apenas 80 unidades por mês, necessitando muitas vezes de lista de espera para a maturação.
Louça Portuguesa para o café colonial  mineiro do casamento de Izabella e Fred.
                                                     
A decoração em azul  Royal é a marca da influência portuguesa no período.
O café colonial mineiro, herança das sinhá e suas escravas.


Nenhum comentário:

Postar um comentário